Youngs se politizam com influenciadores e canais nas redes, indica estudo – 26/01/2022 – Poder

​Apesar de cada vez más alienados de la política tradicional, os jóvenes están politizando por canales alternativos como influenciadores de maquiagem y estilo de vida en Instagram e YouTube, games online, canais de empreendedorismo, tiktokers, cantores gospel, gurus de investimento e rappers.

Pesquisa cualitativa realizada en Brasil, Argentina, Colombia y México muestra que los jóvenes se informan sobre política por medio de canales supuestamente no politizados, en cuanto rechazan una política tradicional y medios abertamente partidarizados.

El trabajo fue coordinado por la socióloga Esther Solano, profesora de la Unifesp, y la científica política Camila Rocha, autora del libro “Menos Marx, mais Mises: o liberalismo ea nova direita no Brasil”.

​Segundo o estudo, encomendado pela Luminate, a nova geração nos quatro países tem formas alternativas de politização que passam por circuits online pouco explorados pelas gerações anteriores.

“Varios entrevistados confesaron que começaram a ganhar consciência política ao ver commentários nas redes de personas que siguen o influenciadores de que gostavam, com os quais concordavam ou discordavam”, diz Solano.

Segundo ela, essa geração usa as redes para socializar e, ao mesmo tempo, se engajar politicamente, de forma interconnectada.

“O mesmo jovem que segue o presidente Jair Bolsonaro ou o ex-presidente Lula falando de política también asiste a stories de empreendedores que, tangencial ou diretamente, se posicionam politicamente, ou segue um grupo musical que levanta uma bandeira antirracista ou um tiktoker que faz vídeo satírico ridiculizando la última polêmica política do dia”, ela exemplifica.

Se identifican como visões de mundo de influencers e canais no TikTok, Instagram, YouTube y Twitter, que ajudam a moldar sus posições políticas.

Uma das mais citadas pelos entrevistados fe Julietavendedora de Gran Hermano que tiene 33 millones de seguidores en Instagram.

​”O que ela diz tem uma influência enorme, jovens se espelham nela”, diz a pesquisadora.

“Mas eles rejeitam uma tentativa aberta dos influenciadores de partidarizarem ou tentarem politizar o public. Querem uma coisa mais sutil, que não pareça contaminada pelo partidarismo. A mensagem política acontece de forma incidental.”

A pesquisa “Juventude e Democracia na América Latina” realizó 60 entrevistas profundizadas com grupos de três pessoas com 16 a 24 anos.

Foram entrevistados números iguais de jóvenes que eran apoiadores da principal liderança de direita or centro-direita de cada país, da principal liderança de esquerda or centro-esquerda, and daqueles que não se identificam com as principais opções políticas ou não votaram nas últimas eleições.

Segundo Solano, esses jovens recebem informações políticas, principalmente por meio dos comentários e opiniões nas redes sociais, o que os leva a enxergar a política como a guerra permanent.

“A política chega ate eles principalmente em formato de commentário, reação ou debate de uma notícia ou acontecimento, o que faz com que percebam a policy totalmente atrelada à dinâmica da polarização, ao discurso de ódio e intolerância tão tipicos das redes sociais”, diz .

“Além disso, eles estão informados on a polêmica do moment, mas admitm that não fazem ideia de como funcionam os aspectos mais prosaicos da politic –o processo de votação de uma lei, quem é o president da Câmara e do Senado, a burocracia do Estado eo cotidiano del gobierno”.

Una imprenta tradicional, embora seja respaldada como enviesada e não totalmente confiada, y aparece como “porto seguro” diante da proliferação de fake news na internet.

Mas os jovens não se sentem representados por essa mídia tradicional, acham que é a unidirecional comunicação, sentem falta de canais de comunicação abertos para eles.

“No desse boom da internet, todo mundo tinha muita esperança, mas agora todos podem falar sobre tudo. Ao mesmo tempo em que você pode achar que a grande imprensa tem um viés politico, uma pessoa na internet pode ter muito mais, e sem filtro”, disse um dos entrevistados.

“Eu sigo bastante Twitter, então muitas coisas chegam por lá ou por amigos, mas quando acontece alguma coisa mais relevante, procuro confirmar em portais maiores como FolhaUOL, G1, Globo, porque tem mais credibilidade”, completo.

Para los jóvenes bolsonaristas, porém, un medio tradicional está contra Bolsonaro y manipula una información para atacar o gobernar. Nesse caso, as lives do presidente ea esfera de influenciadores bolsonaristas são vistos como fonte de informação confiável.

“Uma das consequências de os jovens extraírem a maior parte das informações políticas das redes sociais é que as linhas entre fatos e opiniões começam a se embaralhar, e eles terão dificuldades de diferenciar as duas coisas e chegar a suas próprias addedões baseadas em fatos”, diz Felipe Estefan, director de América Latina da Luminate.

“Outra consequência é que os jovens podem ficar ainda mais polarizados e sua confiança nas Institutions pode se reduzir, por causa do type of informação que consomem. and engagement.”

Um dos canais não tradicionais em que circula información e posicionamiento político são os jogos online, citados por varios jóvenes dos quatro países.

Para muitos, o jogo online não se resume a tarefa de jogar, but inclui conversas íntimas or ate debates sober a last polêmica do dia, diz Solano.

“Eu jogo quando estou saturado e vou dar uma descansadinha. Junto com owe, três amigos, a gente fica rindo, dando uma descontraída… tudo um pouco. Na maioria das vezes são papos triviais, como música, mas, uma vez ou outra, a gente se pega falando sobre política, exemplo, está tendo a CPI e está tendo uma coisa absurda”, disse um dos jóvenes entrevistados.

Até em sites e perfis de fofoca os youngs discutirm política.

“Eu acompanho muito o Hugo Gloss, Choquei. Eles abrangem assuntos cotidianos e falam de política…..Quando a notícia vem eles comentam (…) eu posto nos stories, alguém comenta contra ea people conversa no privado; tranquilo, respeto totalmente”, diz outro.

Segundo Solano, una forma principal de compromiso con los jóvenes y a través de causas, muitas veces abraçadas por influenciadores –luta contra pobreza e desigualdade, defesa do meio ambiente, dos animais e da família tradicional, legalização do aborto, direitos LGBT, feminismo, conservadorismo .

São vistas como modelo para mulheres jovens algumas blogueiras de moda e maquiagem, e também influenciadoras cristãs e cantoras gospel, que misturam valores e modelos familiares tradicionais com formas de empoderamento feminino.

“Porém, quando os influenciadores tomam posições encaradas como partidárias, aí já não são tão bem aceitos, a visão é de que estão tentando manipular seu público e criar divisão”, diz Solano.

“De forma general, a percepção deles sobre os partidos políticos é bastante negativo, são percebidos como estruturas de poder e corrupção, independentemente de sua ideologia.”

Main perfis e influenciadores seguidos pelos jovens que se politizam online

emprendedurismo – @mentalidade_milionaria, @eusou_capaz, Thiago Nigro, Kaisser

Inversiones – Tiago Reis y Fabio Holder (inversiones);

estilo de vida/belleza – Juliette, Gabi Brandt, Julia Tedesco, Bianca Camargo, Deolane Bezerra, Luisa Mell (animais), Shantal Verdelho, Anitta, Xamanicos, Felipe Franco (fisioculturismo)

raperos – Filipe Ret, Djonga, Joven Dex, Matue

Humor – Lucas Rangel, Maicon Kuster, Elida Fernanda (una maezinha),

Fofoca – Hugo Gloss, Choquei

Influenciar a los conservadores y críticos – Isadora Pompeu, Roberta Zuniga (fitness), Ana Caroline Campagnolo (diputada antifeminista), Gabriel Monteiro (vereador ex-PM e youtuber), Silas Malafaia, Deive Leonardo, Gabriela Rocha, Tiago Brunet

Política – Midia Ninja, Quebrando o Tabu, Conexión Política Brasil

Reparto: Pesquisa Juventud y Democracia en América Latina

Timoteo Sevilla

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