Fronteira da morte: como os EUA “matam” imigrantes sem

Em setembro do ano passado, a brasileira Lenilda dos Santos, de 49 anos, Faith encontrada sem vida no desert do Novo México, our Estados Unidos. Natural do Vale do Paraíso, interior de Rondônia, Lenilda é uma entre más de 650 personas que morreram en la tentación de cruzar una frontera estadunidense apenas en 2021.

Desde que agências e instituições passaram a monitorar a mortalidade migratória na região, o number of cases fatais never foi tão alto. Desidratação severa e hipertermia são as principais causas de morte no desert, mas elas passam longe de ser naturais – são assassinatos.

“Há 12 ou 13 anos eu trabalho para mostrar al público una crueldad que é a tática da ‘prevenção pela dissuasão’, usó pela Patrulha de Fronteira”, diz ao brasil de fato o el antropólogo Jason De Léon, que actúa como director ejecutivo de Proyecto de Migración Indocumentada. Essa tática canaliza os imigrantes para lugares como o deserto do Arizona, longe de centros urbanos, onde as pessoas experimentam um ambiente inabitável. desistir o morir”, concluyó.

Um estudo financiado pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) calculou, pela primeira vez, os riscos físicos dessa travessia. Um dos autores da pesquisa é o cientista Ryan Long, da Universidade de Idaho. “É impossível carregar o volume de água necessário para fazer a travessia de maneira segura e saudável”, diz Long to reportagem do brasil de fato. “Essas pessoas acabam sofrendo, invariavelmente, de desidratação severa, que causa falência de órgãos, renal insuficiência e alucinações. pode resultar em insuficiência cardiaca”.

Chegar ao destino final, com vida, é para poucos, mas isso não garante que o pesadelo tenha fim. “Algunos de las diosas migratorias que sobreviven a través de la travesía experimentan un estrés fisiológico que causa graves impactos crónicos como los muelles eles terrão que lidar pelo resto de sus vidas”, pontua Long.

Segundo a organización Iniciativa OpenGIS de Arizona para migrantes fallecidos, quase 3 mil personas perderán sus vidas naquele deserto desde 2001, y cerca de 40% dos cuerpos nunca foram identificados.

Para tratar de evitar una escalada de estos números, voluntários costumam andar pelo deserto munidos de água e comida, ajudando quem encontram pelo caminho. Algumas instituidas y particulares van além, e deixam, em pontos-chaves, garrafas de água y latas de alimento, para que los imigrantes tenham tengan oportunidad de salvarse.

Vídeos de policiais destruindo esses indispensáveis ​​​​para a manutenção da vida humana naquele desert estão por toda una parte.

“É uma política projectada para colocar as pessoas em perigo; para matar pessoas, conscientemente. Quando nós colocamos essa stratégia em prática, sabíamos que ia matar muitas pessoas, e assim continuamos. E, no entanto, ninguém fala dessa ‘prevenção por meio da disuasão'”, lamentó el antropólogo De Léon.

Antes de 2000, un medio anual inferior a cinco migrantes eram encontrados sem vida no sul do Arizona, de acordo com os dados do OpenGIS. Ese número sufrió para el 79 en 2001, cuando una inmigración ilegal do México para os USA aumentó, ea segurança nas borders da California y do Texas foram reforçadas, canalizing a rota dos imigrantes for as areas mais and remotes and perigosas do Arizona.


Os imigrantes são levados de volta para seus países de origen algemados em voos fretados pelos EUA. / ArchivoICE

En la frontera de México con Arizona a más de 600 km y una temperatura en la región normal para pasar dos 40°C. Segundo os pesquisadores, para sobrevivir a essas condições, são necessários quase 10 litros de agua por día. Fazendo as contas, percebe-se que uma travessia segura pediria algo em torno de 15 galões de água, quase 60kg de líquido.

“É impossível para um ser humano carregar tanta água ao longo dessa travessia”, diz o antropólogo. “A la gente precisa cobrar uma resposta das autoridades.”.

De Léon afirmó que a situação ficou pior nos anos em que Donald Trump ocupou a Casa Branca, entre 2017 y 2021. muy diferente. mantém as mesmas stratégias das gestões anteriores”, diz.

Contando imigrantes legais e os sem documentos, os Estados Unidos têm milhões de estrangeiros vivendo em seu territorio. Entre los años de 2003 y 2018, más de 4.6 millones de imigrantes sem documentos foram deportados do país, sento o Texas o estado campeão no número de deportações, seguido pela Califórnia e pelo Arizona. Esses cálculos levam em conta tanto aquellos que chegaram ao pays cruzando o desert quanto aquellos que entraram nos Estados Unidos com vistos temporários.

“Claro que chegar aqui com um visto de turista, por ejemplo, é um caminho mais fácil, mas all imigrante ilegal, aqui nos States, é submetido a duras condições”, alertó De Léon, “quando você é indocumentado neste país, você Vive em constant estado de medo.

Individuos que já foram deportados são criminalizados e, em caso de reincidência, a pena pode chegar a 20 anos de cadeia.

Editorial: Tales Schmidt

Timoteo Sevilla

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